Essa é uma lista bem breve de ferramentas para elaborar visualizações de dados com as quais tenho alguma experiência. Ela vai desde programas gratuitos e fáceis de usar até linguagens de programação e coisas do gênero. Tentei organizar o conteúdo do mais fácil para o mais difícil. Em cima, ficam as coisas voltadas para iniciantes. Em baixo, as coisas mais avançadas. A ideia é fornecer um monte de nomes para jogar no Google. Depois de conhecer cada uma delas, escolha qual funciona melhor para você.
Ferramenta que permite fazer gráficos minimalistas, elegantes e simples em poucos minutos. Basta colar sua tabela de Excel em um campo do site e selecionar o formato da visualização. Foi ela que usei para os exemplos das vídeo-aulas.
Permite fazer gráficos interativos através de uma interface amigável e fácil de usar. Destaca-se pela quantidade de formatos que oferece: vão desde coisas simples como gráficos de donut até aquelas barras animadas que viralizaram recentemente.
Praticamente uma versão mais avançada do DataWrapper. Embora seja um pouco mais difícil de usar, oferece modelos de gráficos pouco convencionais. Legal para projetos que tentam pensar fora da caixa na hora de elaborar visualizações.
Voltado para profissionais da área de inteligência de negócios, não é exatamente uma ferramenta para montar visualizações direcionadas para o público. Funciona melhor como forma de fazer análises exploratórias sem perder muito tempo – basta arrastar alguns botões para mudar a forma de um gráfico. Tem uma versão gratuita e oferece licenças da versão premium para estudantes.
Provavelmente o programa mais usado para fazer gráficos nas redações, principalmente quando o material vai sair no impresso. Usando a interface visual, você consegue alterar detalhes de design com bastante flexibilidade. Pode ser útil para adicionar anotações e dar os toques finais em gráficos simples gerados em outras ferramentas.
Aqui já começamos a lidar com programação, embora ainda de leve. Usando essa ferramenta do Google, você pode elaborar de gráficos que funcionam bem em praticamente toda página web. Na maioria dos casos, basta copiar e colar o código que aparece na documentação, substituir os números e pronto – seu site já tem uma visualização bonita e responsiva.
Agora, já entramos de vez no terreno dos programadores. O C3.js é uma versão simplificada da biblioteca mais usada para elaborar gráficos online, o D3.js. Bom para elaborar visualizações interativas e responsivas com um grau relativamente menor de complexidade.
Eu sei programar em Python – uma das linguagens de programação mais usadas no mundo – e é assim que eu analiso a maioria dos bancos de dados que aparecem na minha frente. Assim, é muito útil poder criar gráficos exploratórios no mesmo ambiente – é aí que o Matplotlib entra no jogo. Com poucas linhas de código, é possível fazer gráficos simples como os de barras, linha ou dispersão.
Outro pacote de Python, o Seaborn permite fazer gráficos mais malucos que os do Matplotib sem enlouquecer no processo. As visualizações que ela gera são bem bonitas. Com algum paciência, dá pra produzir material digno de publicação por aqui.
O D3.js é um módulo de JavaScript (outra linguagem de programação) usado para fazer visualizações de dados altamente customizáveis. Provavelmente é o pacote mais usado para elaborar gráficos interativos – quase todas as visualizações que produzi para o Estadão foram feitas com ele.